Quem é da minha geração e portanto tem mais de 40, nunca pensou ver o Brasil como ele está hoje. Era impensável para esta geração sonhar com o Brasil sede da Copa, das Olimpíadas, sem inflação, com acesso a tecnologia de primeiro mundo e não apenas pagando a dívida com o FMI, mas também emprestando dinheiro!
Sem contar, agora, com a nossa novíssima posição de mediadores da paz, no Oriente Médio. Esta nova orientação mundial passa ao largo dos Estados Unidos e põe em cheque a mal disfarçada pretensão de dominação do planeta, pelos americanos. Claro que pode dar em nada. Mas só o fato de ter sido um acordo forjado por Brasil e Turquia já muda o mapa do poder no mundo e, de quebra, nos põe pela primeira vez nele.
Soa a “dor de cotovelo” as imposições de sanções americanas acompanhadas pelos próceres do dito primeiro mundo, que não foram capazes de avançar nas negociações. As sanções só atingem diretamente o povo que não é quem fabrica bomba e nem de longe impede o avanço do enriquecimento de urânio. Nada o impede, a bem da verdade. Mas o acordo, nas bases pensadas pela ONU, através da AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica dá mostras de boa vontade do restante do mundo com a República Islâmica e caminha para a Paz desejada. ( O acordo prevê que o Irã entregue à Turquia 1,2 mil quilos de urânio pouco enriquecido para receber, no prazo de um ano, 120 quilos do combustível enriquecido a 20%, nível suficiente para o reator médico pretendido pelo país. Estados Unidos e Cia, dizem que o país tem interesses bélicos. Para constar: a bomba atômica requer enriquecimento a 90%).
Cresci ouvindo que somos o país do futuro. Parece que finalmente ele chegou.
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